Penúltimo dia do I Encontro de Diretores da UEG discute democracia interna

A manhã do terceiro dia do I Encontro de Diretores da Universidade Estadual de Goiás (UEG) começou com novas palestras e teve como eixo temático a gestão pública e democrática. Nesta quarta-feira, 29, a professora Maria Zaíra Turchi, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeg), esteve novamente na mesa de discussões, desta vez ao lado de Marcos Elias Moreira, presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Estadual de Educação.

Marcos Elias abordou o tema “Legislação educacional  e gestão acadêmica para a qualidade do ensino, pesquisa e extensão” e diferenciou os aspectos que constituem a soberania e a autonomia da universidade pública. “A universidade é autônoma e precisa exercer isso na implementação de seu projeto político-pedagógico”, afirmou o presidente.

Em consonância com sua fala no dia de abertura do evento, Maria Zaíra lembrou da participação notável que a UEG tem tido nos editais do órgão. A professora citou, ainda, o incentivo recebido pela universidade para atividades de pesquisa voltadas para o estudo dos impactos ambientais e bioprospecção. Os investimentos são da ordem de 3,8 milhões de reais, provindos da FINEP (Agência Brasileira da Inovação) e da Fapeg. (Ver notícia completa aqui)

Discussões internas

A segunda metade do encontro desta quarta-feira foi composta por exposições voltadas para a realidade interna da UEG. Para a temática “Gestão Colegiada, conflitos, consensos e atribuições dos diretores”, os professores Marcos Antônio Torres, do campus da UEG da Cidade de Goiás, e Sebastião Donizete de Carvalho, também Conselheiro Estadual de Educação, foram os palestrantes. Sebastião Donizete fez apontamentos sobre o trabalho do gestor, que deve ser pautado na previsibilidade de determinadas ações e no compromisso em sentir-se parte integrante da instituição representada.

O professor Marcos Antônio abordou a relevância social de uma universidade e a contribuição na profissionalização e formação da sociedade. “É necessário transformar a realidade e criarmos um lugar de ações mais inclusivas, para que a universidade evolua e produza, desta forma, homens e mulheres melhores”, afirmou.

Os mesmos Grupos de Trabalho (GTs) formados ontem pelos diretores se reuniram na tarde de hoje para uma retomada de discussões. Além disso, os diretores debateram a  gestão democrática com ênfase na funcionalidade dos órgãos deliberativos internos, de forma que foram levantados os pontos fortes e das fraquezas desta estrutura. As discussões e questionamentos dos GTs desta tarde resultarão em ações com o intuito de fortalecer o processo de tomada de decisões dentro da UEG.

 (CGCom)

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